Quando a Família Fica Menor (22:46)
Não existe um divórcio “bom”, mas é possível melhorar uma situação difícil. Depende de como ambas as partes – e os membros da família – optam por trabalhar na sequência, especialmente se um cônjuge divorciado trabalhou na empresa familiar. Neste episódio da série Perspectivas da Sala de Acionistas, a sócia da BanyanGlobal Marion McCollom Hampton compartilha os seus conselhos às famílias que têm de “tirar” um membro da família do negócio familiar. Este é um tema desafiante porque as emoções são sempre elevadas, mas existem melhores práticas que podem tornar o processo mais suave e até positivo para a família e para a empresa.
Principais Conclusões:
- É necessário focar no que é prioridade. No meio de um divórcio confuso, pode ser fácil perder o foco no que é mais importante. Mas é possível manter as coisas estáveis se colocar as crianças em primeiro lugar (se houver crianças envolvidas) e trabalhar em conjunto para a transição para a fase seguinte.
- Não se trata apenas de um assunto familiar. Um divórcio numa família empresária pode afetar os empregados e outros na empresa, também. É importante ter uma comunicação clara e boa fé de ambos os lados.
- A comunicação à empresa deve ser uma mensagem construtiva e positivaque destaque as contribuições do cônjuge que está saindo para a empresa e deixe de lado quaisquer receios ou preocupações que empregados, acionistas ou membros da família possam ter. No mínimo, nenhuma das partes deve falar mal da outra e nenhum dos lados deve incitar fofocas.
- Os cônjuges que estão saindo devem ainda receber apoio do negócio à medida que se vão retirando. Se filhos estiverem envolvidos, um cônjuge divorciado irá sair completamente da família. Manter a boa comunicação com esse cônjuge e fornecer apoio para tentar manter relações construtivas não só entre os cônjuges, mas entre os filhos, os seus pais e o negócio.
- Evoluir a situação com uma política. Esteja preparado para que os membros da família saiam da empresa muito antes de ter uma situação real, tendo uma política de emprego familiar estabelecida.
- Planejar com antecedência, prestar apoio, e ser disciplinado na forma como se fala sobre a situação de divórcio e saída.
Fragmentos:
[0:35] O que é importante compreender quando se “tira” um membro da família da empresa familiar – presumivelmente a partir de um divórcio?
[2:05] Em qualquer divórcio em que haja crianças envolvidas, é preciso colocá-las em primeiro lugar e manter as relações cordiais. Não force ninguém da família ou amigos a escolher lados.
[3:40] É mais difícil passar por um divórcio com uma família empresária?
[5:42] Quem deve tratar da comunicação à empresa familiar e a todas as partes envolvidas?
[7:38] O que deve fazer se o divórcio for litigioso e puder afetar a família e o negócio de forma negativa?
[9:01] Um acordo pré-nupcial deve permitir clareza em certos aspectos do divórcio, tais como quem recebe ou guarda que bens, especialmente em relação ao negócio, mas não dita a forma como as pessoas agem quando estão chatedas ou machucadas.
[10:20] Que papel, se algum, desempenha o patriarca ou matriarca num divórcio na família empresarial?
[11:40] Como é a experiência para os cônjuges que saem da família e do negócio no qual desempenhou um grande papel durante sua vida?
[13:03] Porque é importante para a família empresarial tratar o divórcio de uma forma neutra e de boa fé?
[15:15] Como fazer com que a saída de um membro da família (não de um cônjuge que sai por causa de um divórcio), por qualquer razão que seja, seja feita de forma eficaz?
[19:09] Leva tempo para que as emoções se acalmem após uma saída do negócio, e esse tempo deve ser respeitado.
[20:57] As 3 melhores dicas da Marion para uma família e uma empresa a passar por um processo de saída.
